sábado, 27 de setembro de 2008

SOLITÁRIA (João Paulo Feliciano Magalhães)


Verme que sucumbe no vazio do espaço, aço que fere a barreira dos sons das almas.
Espaço que parece cada vez mais curto.Curto?!Curvo, corvo, cravo...
Rindo, zombando, as borboletas pretas do cão do inferno,
Gozam do esforço da vida do outro.
Ossos rompidos se desunem da face.
Ninhos de corvos, a vigiarem sua carniça.
Humanidade? P’ra que? É zombaria!
Amanhecer é tudo que se quer desse pesadelo de suor vermelho de faces amarguradas.

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